Conselheiros de Saúde estiveram essa semana no Hospital Municipal de Campo Limpo, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Limpo, gerenciada pela Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein, e na tenda prevista para ser entregue em 1º de abril. O objetivo era saber como estava a situação do atendimento, em meio à pandemia do coronavírus.
Para completar o quadro de risco, o Hospital do M´Boi Mirim, também sob gestão da OSS Albert Einstein, está com seus leitos destinados ao atendimento somente de casos de covid-19, o que está estrangulando o atendimento do HM Campo Limpo. Trabalhadores reclamam da falta de equipamentos de proteção individual, estrutura e orientação para atender a população da zona Sul e cidades vizinhas.
Pacientes aguardam para ser atendidos no Hospital do Campo Limpo, sem distanciamento ou proteção.
Ao chegar no HM Campo Limpo, a sala que deveria ser para a triagem de visitantes estava vazia, qualquer um entra e sai, sem nenhuma medida preventiva. A sala fica ao lado das ambulâncias do Samu, que entram e saem com contaminação. “Hospital totalmente lotado, sem nenhuma prevenção, todo mundo que entra sem máscara. A sala de triagem está vazia, não tem ninguém para orientar visita, funcionário, conselheiros...”, diz a representante do controle social.
Os conselheiros cobram do secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, agilidade para o funcionamento da tenda, a fim de desafogar as aglomerações que estão se formando no Hospital do Campo Limpo. Eles procuraram a direção da UPA e não encontraram. “Queremos a resposta de quando será inaugurada essa tenda, onde foi gasto um absurdo de recurso público, a população e os trabalhadores estão expostos ao risco de adoecimento nessa pandemia”, finalizam.